Contato Sobre

Jinki tranca a porta e se joga na cama. Depois de minutos em silêncio olhando para o teto, pensa em voz alta:
- Odeio quando o MinHo acerta essas coisas...
Cerca de dois dias depois, JiYong e YoungBae estão aos amassos no estacionamento da YG.
- Peraí, peraí!! – o líder interrompe o beijo – Alguém pode nos ver aqui.
- E daí? – Tae tenta voltar o beijo.
GD o segura. – E daí que não é pra ninguém saber disso. Só o TOP.
Ele suspira, logo avista alguém entrando. - Aquele não é o carro dele?
Ele o vê. – Sim. Me beija!
Bae o puxa sorrindo e o beija. SeungHyun estaciona perto mas não os vê de imediato. Apenas quando vai descendo do carro. Ele bate a porta e voa até eles.
Chega já puxando JiYong pelos ombros, separando-os. – Que palhaçada é essa?!!
- Eu que pergunto: que falta de educação é essa? – SOL compra a briga.
Ele o empurra. - O que houve com aquela história de “Pode deixar TOP. Não sou um canalha. Seria incapaz de tirar proveito do fim do seu namoro e bla bla bla ”? – pergunta com voz de chacota.
Taeyang o empurra de volta. - Continua valendo. Não tirei proveito de nada!
- Então por que você estava beijando meu JiYong?! – chega bem perto e começa a alterar o tom da voz.
- Ôpaaaa!!! Seu nada! – o líder intervém. – Nós terminamos.
- JiYong, eu não quero ser rude....mas fica fora disso. O assunto é entre o tampinha e eu.
- Infelizmente ele está certo. – concorda Tae – E eu vou te mostrar quem é tampinha! – dá outro empurrão, mas mais forte.
O rapper se equilibra e responde com um soco na boca. Bae por sua vez acerta o olho do rapper.
- Parem! Parem vocês dois! – GD tenta segurá-los, mas é em vão.
Ambos estão furiosos e se atacam com toda força. Se acertam na boca, no nariz, nos olhos, se empurram, rolam no chão, se xingam, chutam e não pontapés. Parecem dois adolescentes. Mais uma vez o líder tenta separá-los, mas nada resolve, e ainda quase é atingido. A tensão se estende por vários minutos. JiYong não sabe o que fazer, não consegue acalmá-los. Então se irrita de vez.
- Ótimo! Se querem se matar, se matem! Não me importo! – entra no prédio, furioso.
Os dois brigões param, e se olham. Estão machucados e sangrando. TOP sai de cima de Taeyang e o ajuda a levantar. Não pensem besteira!.....ok, podem pensar.
- Foi mal. – limpa a boca.
- Tudo bem. – Bae tenta arrumar o moicano que ficou desminguilado.
- Vocês.... – engole em seco - Estão juntos?
Ele suspira com tristeza. – Não.
- Então o que foi isso agora há pouco?
- Um simples caso sem importância. Bem, sem importância pra ele.
- Sinto muito.
- Não sinta.
Começam a andar em direção à porta. Em silêncio total. Entram juntos no elevador e sobem. Ao saírem, Dae e Ri, que estavam conversando na frente do elevador, se assustam e se preocupam.
- O que aconteceu? – pergunta D-Lite.
- Vou pegar a caixa de curativos. – o panda corre até uma sala.
Ambos se olham e não respondem. Ri volta com a caixinha, então começa a cuidar dos ferimentos de Taeyang, enquanto o loiro cuida do BigBoy.
Depois dos curativos já feitos, Dae pergunta novamente:
- Eu ainda quero saber: o que houve?
A dupla fica cabisbaixa.
- Nós... – TOP começa.
- Brigamos. – Tae termina.
Dae respira fundo. – Pelo Ji-hyung?
Eles assentem. SeungRi os olha perplexo. Olha para o chão, sente seus olhos encherem de lágrimas, e sai correndo.
- SeungRi! – Bae o chama. Mas simplesmente o vê sumir no corredor.
- Eu devia fazer o mesmo. Sair correndo pra chorar. – Daesung fecha a caixinha - Mas eu já cansei.
Ele se levanta, pega a caixa e se vira, e antes que consiga dar um passo adiante, o BigBoy o segura:
- Dae por fa....
- Sinto muito hyung. Mas não estou mais me importando com você. Não vou mais tentar te ajudar a se reconciliar com o GD. Você sabe exatamente o que fazer pra mudar essa situação. E se você o quisesse tanto assim, já devia ter feito. – solta o braço e dá dois passos, então para, e se vira para Taeyang – E você, YoungBae....pare de se machucar, e de machucar quem realmente te ama. O Ji-hyung só quer fazer o TOP sofrer. Se envolvendo com ele, você sofrerá tanto quanto os dois. – finalmente sai de cena.
Ambos ficam mudos e pensativos por longos minutos, apenas encarando o chão. Quando YoungBae respira fundo e se levanta:
- Vou falar com o SeungRi.
Ele vai e o BigBoy fica parado. Mergulhado em pensamentos.
Daesung vai até a varanda, com o celular na orelha, esperando que atendam.
- Por favor, atende logo...preciso de você.
- Yeoboseyo?
- Jinki! Ainda bem que atendeu!
- DAE! – sua voz irradia felicidade. - Desculpa, eu estou no ensaio. Algo errado? Sua voz parece meio caída.
- E está.... – respira fundo segurando o choro – Preciso de você.
- O que aconteceu?
- Agora não dá pra falar, tão me chamando aqui....mas vamos almoçar juntos? Ai eu te conto.
- Claro.
- Tudo bem. No lugar de sempre.
- Estarei esperando.
Desligam. Onew encara o celular por dois segundos, e então sussurra para si:
- Acho que te amo...
- O que você disse hyung? – Taemin se aproxima.
- Nada. – cora – Vamos continuar.
Taeyang acha SeungRi chorando em seu camarim. Bate de leve na porta entreaberta.
- Little SeungHyun? Posso entrar?
Ele seca o rosto, cabisbaixo. – O que você quer?
Ele entra e fecha a porta. – Conversar.
- Não quero papo com você. Vai lá brigar pelo Ji-hyung!
- Não sei se quero mais brigar por ele....
Ele o olha. – Como não?
Bae se senta ao seu lado. – O Daesung acaba de me dizer algo muito duro de ouvir, uma grande verdade.
- E o que foi?
Ele sorri desanimado. – Deixa pra lá. Eu queria...me desculpar com você por toda essa situação.
- Não precisa se desculpar.
- Eu te machuquei muito, não foi?
- Sinceramente? Mais do que imagina....
- Então preciso sim. – sorri de um jeito fofo, mas ao mesmo tempo triste. – Me desculpe.
Ele sorri. – Tudo bem.
SOL aproxima seu rosto para lhe beijar a bochecha, mas o maknae tira vantagem e vira o rosto, fazendo seus lábios encostarem. Num primeiro momento, Bae não reage, mas logo após permite o beijo mais profundo. Pensa que seria uma forma melhor de se desculpar pelo que andou fazendo com o coração do baby.
O pandinha por sua vez aproveita e segura na cintura dele. Logo após enfia sua mão por debaixo da camiseta regata branca de Tae, e sobe com a mão. Quando este geme de dor.
- O que foi? Fui eu? Desculpa!
- Não....- põe a mão na costela – Foi um chute do TOP....ele anda forte pra caramba.
- É eu sei. Posso ver?
Ele tira a camisa. Ri fica maravilhado com o que vê. Passa a mão de leve na lateral do corpo de Bae. Se perde nas curvas dos músculos e na forma com que a tatuagem se movimenta com a respiração de seu hyung.
- Está feio? – pergunta YoungBae, tentando ver o machucado.
- Não...está lindo. – responde o panda no automático, com cara de hipnotizado.
- Como?
- Ah! - ele acorda – Sim...está bem roxo.....pois não lembro de sua cruz ter essa mancha aqui. – põe o dedo em cima.
- Aii!
- Foi mal...
- Você ainda tem aquela pomada pra dor?
- Sim.
- Pega lá e passa pra mim por favor. Não vou conseguir ensaiar desse jeito.
- Tudo bem. – ele se levanta escondendo um enorme sorriso e vai em direção a uma cômoda.
Em 10 minutos, estão esperando na sala de ensaio. GD está sentado no canto com Daesung. O rapper entra na sala, lançando um olhar triste e apreensivo para o líder. Este por sua vez o olha com raiva e desaprovação. O bigboy vai até ele.
- JiYong....
Ele se levanta. – Não quero conversa com você. Nunca mais se dirija a mim pra nada que não seja trabalho. E ainda assim, eu agradeceria se mandasse recado por alguém. – sai andando.
Ele suspira e se vira para D-Lite. – Daesung...
- Eu já disse, hyung. – se levanta – Não vou mais servir de ponte entre vocês dois.
O coreógrafo chega e manda todos a seus lugares.
Hora do almoço. Dae sai correndo para se encontrar com Onew no restaurante. Chega e ele já está lá.
- Está esperando há muito tempo? – pergunta se sentando na cadeira a frente.
- Não, acabei de chegar. – responde sorrindo. Sentindo seu coração bater mais forte. – Então...vai me contar o que houve?
- Vamos pedir primeiro? – sorri do seu jeito fofo.
Ele cora levemente. – Claro.
Daesung conta a história enquanto comem.
O líder o olha com pena. - Deve ter sido horrível....
- Muito...- visivelmente está segurando o choro.
Onew hesita um pouco, e então pega em sua mão. – Eu...não gosto de vê-lo assim. Você vai ficar bem?
Ele sorri timidamente e segura a mão dele. – Acho que sim....só....preciso de uma força....ninguém lá está em condições...
Jinki dá um largo sorriso. – Pode contar sempre comigo.
Dae sorri docemente. – Obrigado.
No fim do dia, Taeyang vê G-Dragon saindo e corre até ele.
- JiYong!
Ele continua andando.
- Espera! – segura em seu braço. – Você mal olhou pra mim o dia todo!
Ele o olha friamente. – Não quero saber nem de você, nem do SeungHyun.
- A ideia de ele ver a gente se beijando não foi minha. Foi sua.
- Sim. Mas era pra você ir embora quando ele chegasse perto.
- Mas ele já chegou na violência!
- E você comprou a briga. Não era pra fazer isso.
- Tá bom, me desculpa.
- Posso até desculpar, mas não quero papo. – se vira.
– Não faz assim....
- YoungBae, não quero saber. Ponto final. – entra no carro e vai embora.
Bae apenas o olha partir. O pandinha chega atrás dele com os braços cruzados.
- Conseguiu a raiva do hyung?
Ele se vira. – Sou um idiota né?
- Quer mesmo que eu responda?
- Não, valeu. – se vira para ir embora, mas o maknae o segura e puxa, colando-o em seu corpo, segurando em sua cintura.
- Não fique assim. – acaricia seu rosto – Espere ele se acalmar.
- SeungRi....- o abraça.
Ele retribui o abraço carinhosamente.
Dae está a caminho de casa, quando seu celular toca.
- Yeoboseyo?
- Dae? É o Onew.
- Oi Jinki! O que foi?
- Mais uma vez eu to sobrando aqui em casa...você já jantou?
- Ainda não, na verdade acabei de sair da sede.
- Quer jantar comigo? Nós podíamos ir no restaurante.
- Na verdade eu queria algo diferente agora de noite.
- Tipo....?
- Pizza!
- É uma boa! Eu topo. Onde?
- Que tal na minha casa? A gente pede delivery. Pelo menos não tem nenhum casal lá.
- Beleza! Vou me arrumar e em uns 35 minutos eu chego lá.
- Ok, vou esperar.
- Até mais.
- Até.
Desligam. Dae chega em sua casa, dá uma ajeitada na cozinha, toma banho e se arruma. A campainha toca, ele vai atender, ainda com os cabelos molhados. É Onew. Ele sorri corado ao ver a franja do loiro caindo em seus belos olhos quase fechados pelo sorriso. Entra, pedem a pizza, sentam no sofá e conversam.
Apenas um pedaço da pizza sobra na caixa, eles continuam conversando e rindo, quando Jinki toca no assunto.
- E o TOP?
Ele suspira. – Não quero falar dele...
- Você vai conseguir ficar bem?
- Eu estava, até você lembrar dele. – se levanta e vai em direção a cozinha.
Onew vai atrás. – Desculpa...é que eu queria....
- O que?
Ele hesita, então desiste. - Nada, deixa pra lá. Sinto muito ter tocado no assunto. – se vira e volta pro sofá, apoiando a cabeça nas mãos.
Dae vai até ele. – Algum problema?
- Preciso confessar uma coisa.
Ele se senta ao seu lado. – O que é?
Ele respira fundo. – Eu adorei esses dias que a gente saiu...
- Eu também, me ajudou muito.
- Mas...
- Mas...?
- Podia ter sido melhor.
- Como assim?
- Você podia não ter falado do TOP todas as vezes. – responde sem pensar.
- Mas não foi pra isso que saímos? Pra você me ajudar com meus sentimentos?
- Sim mas....
- “Mas...”? De novo.
- Não teve uma única vez que você não falou dele. No começo eu escutava de boa...achei que tava conseguindo fazer você esquecê-lo.
- E estava mesmo.
- Não. Senão você não iria lembrar dele a cada 5 minutos. Isso me irrita! Me deixa enciumado! Não aguento mais. – se levanta.
Dae se espanta. – Jinki....você....?
- Você não percebe não é? – respira fundo ao sentir o choro – Eu vou embora.
Ele se levanta e o segura. – Espera...
Ele o olha, uma lágrima escorre. Daesung a seca com o dedo e abraça Onew.
- Eu te amo seu burro. – o líder chora em seu ombro.
- Sinto muito...não percebi isso antes.
- Por isso você é burro.
Ele ri baixo e o olha. Seca as lágrimas e aproxima seu rosto, segurando-o pelos lados da cabeça. Jinki fica sem ação. Mas logo após fecha os olhos e encosta os lábios nos dele. Se beijam por minutos.
- Fez isso por pena? – pergunta Onew.
Ele sorri. – Na verdade, pra me desculpar.
Ele dá um largo sorriso. – Pois é assim mesmo que aceito suas desculpas. – o beija novamente.
Jinki segura Dae pela cintura, empurrando-o de leve até o sofá. O faz se sentar e deitar, ficando em cima dele. Põe a mão por debaixo de sua camisa, acariciando seu corpo, e então sobe, até chegar no peito. Logo após caminha a mão até a calça. D-Lite sente Onew se excitar enquanto tenta abri-la, e o para.
- Peraí...
- Que foi?
- Não acha...muito rápido?
Ele suspira e sai de cima dele, virando de costas. - Eu só queria uma chance com você. – diz ainda sem olhá-lo.
Se levanta e põe suas mãos nos ombros dele. – Eu te adoro Jinki...
Ele se vira, olhando em seus olhos. – Então me dê uma chance! Você nunca terá o TOP....Aliás, você não devia nem quere-lo pelo modo como te tratou.
- Onew....- olha para o lado.
- Olha pra mim. – pede ele puxando delicadamente o rosto dele, fazendo-o olhar para ele. – Eu te amo. Fica comigo e eu farei você esquecê-lo, te farei muito feliz, prometo!
Ele sorri e o beija. – Eu aceito.
Ele sorri largamente e o abraça pelo pescoço. – Vai namorar comigo?
- Sim. – continua sorrindo e o beija. Onew cola seu quadril no dele, e ele nota que ainda está excitado. – Liga pra casa e diga que não vai voltar hoje. – sorri maliciosamente.
Ele sorri mordendo o lábio inferior, olhando-o como quem entendeu o recado.
Na manhã seguinte, todos na recepção da YG, menos GD. Dae está na poltrona, completamente aéreo, sorrindo feito bobo, lembrando sua noite quente com o líder do SHINee; TOP se lastimando em um canto; Tae e Ri parecem começar a se entender no sofá central. Eis que o líder sai do elevador. SeungHyun tenta uma aproximação:
- JiYong!
- Vai falar sobre trabalho? – pergunta friamente, andando sem olhá-lo.
- Não. Só queria....
- Então tchau. – anda em passos largos pelo corredor.
O bigboy soca a parede e entra no elevador.
- Hyung, onde você vai? – pergunta o baby.
- Sumir! – responde ele enquanto a porta do elevador se fecha. Ao sair lá embaixo, disca um número no celular. Após 5 toques, uma voz conhecida atende.
- Yeoboseyo?
- Oi. Sou eu.
- SeungHyun? Lembrou que eu existo?
- Ah não começa com drama.
- Ok, ok. O que quer?
- Me encontrar com você.
- Agora? Eu to trabalhando.
- Só quero conversar dois minutos.
A pessoa dá uma meia risada. - “Conversar”? Sei...deu saudade, né? Pode falar, eu sei que sim.
- Nada convencido você....
- Você corre pra mim sempre que tem um problema amoroso. O que foi dessa vez?
- Só digo se nos encontrarmos.
- Tá bom. Estou na correria aqui, se puder esperar umas duas horas, eu consigo fugir um pouco.
- Tudo bem. Te espero lá em casa.
- Ótimo. Beijo nessa boca gostosa. – desliga.
- Se um não me quer...afogo as mágoas no outro.


~Continua~

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